Leopoldina: uma princesa austríaca no Brasil
por Nikola Weiser
Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo-Lorena foi uma das personalidades mais interessantes do seu tempo. Filha de Maria Teresa de Bourbon Sicília e Francisco I, rei da Hungria, da Baviera, chefe da Santa Aliança e último imperador do Sacro Império, nasceu no dia 22 de janeiro de 1797. É o dia do São Anastácio, um santo que viajou muito em seu tempo. Assim mesmo foi com a princesa Leopoldina. Em 1822, ela se tornou a primeiera mulher a governar o Brasil.
Já como criança, Leopoldina gostava muito da natureza. Sobretudo árvores, plantas e animais, trazidos de diversos países e de diferentes continentes no Jardim de Schönbrunn em Viena, atraíram a atenção da pequena princesa. Com 20 anos de idade, os seus pais arranjaram o casamento com D. Pedro, príncipe herdeiro do trono de Portugual, filho do D. João VI e Carlota Joaquina da casa Bragança. Logo antes, Napoleão Bonaparte tinha invadido Portugal e a família imperial portuguesa tinha fugida para o Rio de Janeiro, a capital da maior colônia portuguesa. Portanto, Leopoldina, princesa da Áustria, se mudou para o Mundo Novo. No dia da chegada ao Rio de Janeiro, ela se apaixonou pelo país e descreveu que o Brasil seria um pedaço do Paraíso. Pela primeira vez Leopoldina e Pedro, já casados por procuração, ficaram frente a frente. Ela de olhos azuis e cabelos dourados e ele com olhos negros e de cabeleira preta.
Leopoldina se deu bem na sua nova residência no palácio localizado no alto de uma colina na Quinta da Boa Vista. Junto com seu marido, cavalgava pelas cercanias da cidade. Ela adorava as florestas, as plantas e frutas tropicais e aproveitava as praias para recolher conchas. O sogro, o rei D. João, era muito atencioso com a nora. Como ela, ele demostrava muito interesse pela natureza e estava sempre preocupado em valorizar as matas do Brasil. Foi ele que criou o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, aos pés da serra do Corcovado.
Por causa de conflitos políticos em Portugal, a família imperial teve de voltar para o reino, com exeção de Pedro e Leopoldina. Pedro foi nomeado príncipe regente e Leopoldina passou a acompanhar o marido, ambos governando juntos. Porém, eles estavam vivendo dias difíceis, pois os conflitos entre o Brasil e Portugal se agravaram. O Brasil tenha virado muito independente e exigiu mais liberdade enquanto os portugueses queriam que o Brasil voltasse a ser um lugar dominado totalmente por Portugal. Leopoldina lutou ao lado do seu marido para a Indepedência do Brasil. No dia 9 de setembro de 1822 a Independência foi proclamada. O Brasil virou o primeiro império do Novo Mundo e o casal chegou a ser imperador e imperatriz.
Leopoldina e Pedro trabalhavam duramente pelos seus súditos e tornaram pessoas queridas dos brasileiros. Eles eram homenageados com festas, solenidades e missas. Quatro anos depois, Leopoldina, na sua oitava gravidez, sofreu uma doença muito grave e morreu no dia 11 de dezembro de 1826. Seus descendentes foram importantes protagonistas da história do Brasil: seu filho, D. Pedro II, imperador do Brasil e a sua neta, princesa Isabel, a libertadora dos escravos (1888). As cores da bandeira brasileira também surgiram da união de Pedro e Leopoldina: o verde representando a casa Bargança e o amarelo a cor dos Habsburgo.
Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo-Lorena foi uma das personalidades mais interessantes do seu tempo. Filha de Maria Teresa de Bourbon Sicília e Francisco I, rei da Hungria, da Baviera, chefe da Santa Aliança e último imperador do Sacro Império, nasceu no dia 22 de janeiro de 1797. É o dia do São Anastácio, um santo que viajou muito em seu tempo. Assim mesmo foi com a princesa Leopoldina. Em 1822, ela se tornou a primeiera mulher a governar o Brasil.
Já como criança, Leopoldina gostava muito da natureza. Sobretudo árvores, plantas e animais, trazidos de diversos países e de diferentes continentes no Jardim de Schönbrunn em Viena, atraíram a atenção da pequena princesa. Com 20 anos de idade, os seus pais arranjaram o casamento com D. Pedro, príncipe herdeiro do trono de Portugual, filho do D. João VI e Carlota Joaquina da casa Bragança. Logo antes, Napoleão Bonaparte tinha invadido Portugal e a família imperial portuguesa tinha fugida para o Rio de Janeiro, a capital da maior colônia portuguesa. Portanto, Leopoldina, princesa da Áustria, se mudou para o Mundo Novo. No dia da chegada ao Rio de Janeiro, ela se apaixonou pelo país e descreveu que o Brasil seria um pedaço do Paraíso. Pela primeira vez Leopoldina e Pedro, já casados por procuração, ficaram frente a frente. Ela de olhos azuis e cabelos dourados e ele com olhos negros e de cabeleira preta.
Leopoldina se deu bem na sua nova residência no palácio localizado no alto de uma colina na Quinta da Boa Vista. Junto com seu marido, cavalgava pelas cercanias da cidade. Ela adorava as florestas, as plantas e frutas tropicais e aproveitava as praias para recolher conchas. O sogro, o rei D. João, era muito atencioso com a nora. Como ela, ele demostrava muito interesse pela natureza e estava sempre preocupado em valorizar as matas do Brasil. Foi ele que criou o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, aos pés da serra do Corcovado.
Por causa de conflitos políticos em Portugal, a família imperial teve de voltar para o reino, com exeção de Pedro e Leopoldina. Pedro foi nomeado príncipe regente e Leopoldina passou a acompanhar o marido, ambos governando juntos. Porém, eles estavam vivendo dias difíceis, pois os conflitos entre o Brasil e Portugal se agravaram. O Brasil tenha virado muito independente e exigiu mais liberdade enquanto os portugueses queriam que o Brasil voltasse a ser um lugar dominado totalmente por Portugal. Leopoldina lutou ao lado do seu marido para a Indepedência do Brasil. No dia 9 de setembro de 1822 a Independência foi proclamada. O Brasil virou o primeiro império do Novo Mundo e o casal chegou a ser imperador e imperatriz.
Leopoldina e Pedro trabalhavam duramente pelos seus súditos e tornaram pessoas queridas dos brasileiros. Eles eram homenageados com festas, solenidades e missas. Quatro anos depois, Leopoldina, na sua oitava gravidez, sofreu uma doença muito grave e morreu no dia 11 de dezembro de 1826. Seus descendentes foram importantes protagonistas da história do Brasil: seu filho, D. Pedro II, imperador do Brasil e a sua neta, princesa Isabel, a libertadora dos escravos (1888). As cores da bandeira brasileira também surgiram da união de Pedro e Leopoldina: o verde representando a casa Bargança e o amarelo a cor dos Habsburgo.